Lançamentos Editora Fórum em Belo Horizonte e Curitiba

A Editora Fórum realizará amanhã, dia 10/12/2010 o lançamento de dois livros: “Código de Processo Ético-Profissional Médico Comentado”, de Paulo Behrens em Belo Horizonte.

A obra “Código de Processo Ético-Profissional Médico Comentado” analisa o código de ética adotado pelos Conselhos de Medicina no julgamento dos processos administrativos disciplinares. Apresenta, ainda, críticas a alguns dos artigos constantes do Código de Processo Ético-Profissional, com sugestões, visando sua adequação à moderna processualística brasileira.

Lançamento do livro “Código de Processo Ético-Profissional Médico Comentado”

Local: Livraria Mineiriana

Horário: 19h

Endereço: Rua Paraíba, 1.419, Savassi – Belo Horizonte – MG

Projeto FÓRUM de Desenvolvimento Humano

A Creche e Escola Santo Tomaz de Aquino e a Editora Fórum inauguram no dia 6 de dezembro de 2010, às 15h30, o Projeto Fórum de Desenvolvimento Humano.

O novo projeto, que atenderá crianças de 07 a 14 anos, inclui oficinas de informática, musicalização, educação artística e capoeira. A previsão é receber cerca de 20 crianças na parte da manhã e 20 à tarde. Todas as atividades serão acompanhadas por técnicos e instrutores que trabalham voluntariamente.

No segundo semestre de 2010 foi realizado um projeto-piloto com 16 menores. Cilene Ribeiro, coordenadora do Projeto, avalia como positiva a experiência. “Esperamos em 2011 alcançar um número razoável de crianças. A nossa expectativa é que esse projeto faça diferença em suas vidas. Além da escola, elas terão apoio e oportunidades para ter uma melhoria de vida”, afirma.

A creche atende também 100 crianças de 1 a 5 anos e 9 meses de idade. Todas recebem assistência educacional, incentivo cultural, alimentação, atendimento de higiene e saúde, além de assistência às famílias.

A Editora Fórum é uma das responsáveis pela fundação da Creche em março de 96. O apoio da iniciativa privada e o envolvimento dos líderes da comunidade têm sido fundamental para que esse trabalho continue por 14 anos.

A Creche e Escola Santo Tomaz de Aquino fica no bairro São Tomaz, região de Belo Horizonte.

Evento em Miami sobre Investimentos em infraestrutura no Brasil é transmitido via web

Uma parceira entre os escritórios Justen, Pereira, Oliveira e Talamini Advogados, Smith International Law e a Editora Fórum permitiu a realização em Miami, no Estado norte-americano da Flórida, da conferência “Infrastructure Investiments in Brazil – Opportunities and Challenges”. O evento acontece hoje de meio-dia às 21 horas, horário de Brasília, e  será transmitido em sua íntegra pela internet. Para assistir as palestras, basta acessar o site www.editoraforum.com.br. Os internautas também poderão participar enviando perguntas através do e-mail: infrastructure@justen.com.br

Entre as presenças confirmadas estão o cônsul adjunto do Brasil em  Miami, Luís Abbott Galvão, o secretário nacional de programas de desenvolvimento do Turismo, Frederico Silva da Costa e Dario Rais Lopes, secretário dos Transportes do Estado de São Paulo. Além deles, ministrarão conferências especialistas brasileiros e norte-americanos sobre regulação, mediação internacional, investimentos e temas afins.

Durante a Conferência também acontece o lançamento da obra, “Infrastructure Law of Brazil” (Editora Fórum – 2010), coordenada pelos professores Marçal Justen Filho e Cesar Guimarães Pereira, e enriquecida com artigos de Marçal Justen Neto, Maurício Gomm Santos e Smith Quinn, todos palestrantes na Conferência.

A ABRATEC, Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público, o Grupo Ecorodovias, a Caiep, Câmara de Arbitragem das Indústrias do Estado do Paraná, a Fiep, Federação das Indústrias do Estado do Paraná e a Advocacia-Geral da União, AGU são patrocinadores do evento.

Serviço:

Infrastructure Investiments in Brazil – Opportunities and Challenges

Data: 03 de dezembro de 2010

Local: Ritz-Carlton, Miami Beach, Estados Unidos

Web: www.editoraforum.com.br

Envie sua questão: infrastructure@justen.com.br

Lançamento coletivo de cinco obras publicadas pela Editora Fórum

Na sexta-feira, dia 19 de novembro de 2010, foi realizada na Livraria Cultura (Conjunto Nacional), em São Paulo, o lançamento coletivo de cinco obras publicadas pela Editora Fórum. Veja algumas fotos:

Alberto Higa, Silvio Luis Ferreira da Rocha, Maurício Zockun, Eliane Barros e Renata Porto Adri
Alberto Higa, Silvio Luis Ferreira da Rocha, Maurício Zockun, Eliane Barros e Renata Porto Adri
Ao fundo Gabriela Dal Pozzo, Alberto Higa e Renata Porto Adri
Ao fundo Gabriela Dal Pozzo, Alberto Higa e Renata Porto Adri

Lançamento da obra INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO E NO DOMÍNIO SOCIAL

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO E NO DOMÍNIO SOCIAL Homenagem ao Professor Celso Antônio Bandeira de Mello

Fotos do lançamento da obra INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO E NO DOMÍNIO SOCIAL – Homenagem ao Professor Celso Antônio Bandeira de Mello, coordenada por Priscilia Sparapani e Renata Porto Adri, realizado no dia 11 de novembro de 2010, na Livraria da Vila  (Loja Lorena), em São Paulo.

da esquerda para a direita: Ricardo Marcondes Martins, Vera Hippler, Renata Porto Adri, André Luiz Freire, Priscilia Sparapani, Professor Celso Antônio Bandeira de Mello, Professora Weida Zancaner, Carolina Zancaner  Zockun; na frente, abaixados: Fábio Mauro de Medeiros, Fernanda Sanna e Professor Silvio Luís Ferreira da Rocha
Da esquerda para a direita: Ricardo Marcondes Martins, Vera Hippler, Renata Porto Adri, André Luiz Freire, Priscilia Sparapani, Professor Celso Antônio Bandeira de Mello, Professora Weida Zancaner, Carolina Zancaner Zockun; na frente, abaixados: Fábio Mauro de Medeiros, Fernanda Sanna e Professor Silvio Luís Ferreira da Rocha
Da esquerda para a direita: Fábio Mauro de Medeiros, Ricardo Marcondes Martins, Vera Hippler, Renata Porto Adri, André Luiz Freire, Priscilia Sparapani, Professor Celso Antônio Bandeira de Mello, Professora Weida Zancaner, Carolina Zancaner  Zockun; na frente, abaixados: Fernanda Amorim Sanna e Professor Silvio Luís Ferreira da Rocha
Da esquerda para a direita: Fábio Mauro de Medeiros, Ricardo Marcondes Martins, Vera Hippler, Renata Porto Adri, André Luiz Freire, Priscilia Sparapani, Professor Celso Antônio Bandeira de Mello, Professora Weida Zancaner, Carolina Zancaner Zockun; na frente, abaixados: Fernanda Amorim Sanna e Professor Silvio Luís Ferreira da Rocha

Lançamento de obras da Editora Fórum em Fortaleza, Brasília e São Paulo

Lançamento: TEORIA DA EXCEPCIONALIDADE – A juridicização do Estado de Necessidade

Autora: Juliana Gomes Miranda

Data: 11 de novembro de 2010
Hora: quinta-feira, às 17h
Local: Centro de Estudos da Defensoria Pública do Ceará

Endereço: Rua Pinto Bandeira, nº 1111, Luciano Cavalcante, Fortaleza-Ceará.

Obra publicada pela Editora Fórum.

Sob a problemática fundamentadora de juridicizar o estado de necessidade, os indícios de uma teoria administrativa foram mapeados pela via não convencional – a via das excepcionalidades administrativas – considerando as garantias e os direitos fundamentais, principalmente os dispostos pelo Estado Constitucional. Todo o trabalho foi volvido pela preocupação da legitimidade possível que o fenômeno jurídico do estado de necessidade administrativa deve apresentar na contemporaneidade do Direito.

Lançamento: Lições de Direito Previdenciário e Administrativo no Serviço Público

Autor: Inácio Magalhães Filho

Data: 11 de novembro de 2010
Hora: quinta-feira, às 19h
Local: Restaurante Carpe Diem
Endereço: SCLS 104 Sul – Bloco D- Loja 1 – Brasília – DF

Obra publicada pela Editora Fórum.

O desafio que move o autor consiste em apresentar ao leitor, em linguagem de fácil compreensão, mas sem abrir mão do rigor técnico, as lições assimiladas no decorrer de sua carreira. Na obra, examinam-se inúmeras questões enfrentadas no dia a dia do serviço público, como previdência social, regime jurídico, benefícios previdenciários, acumulação de cargos, limite remuneratório e fiscalização pelos Tribunais de Contas, aliando a teoria à prática. As questões são analisadas à luz da legislação, da jurisprudência e da doutrina. O autor não se furta a desenvolver teses inéditas, lançando um olhar novo sobre temas polêmicos, tudo com vistas a contribuir para o debate.

Lançamento: INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO E NO DOMÍNIO SOCIAL Homenagem ao Professor Celso Antônio Bandeira de Mello

Coordenadoras: Priscilia Sparapani e Renata Porto Adri

Data: 11 de novembro de 2010

Hora: quinta-feira, às 19h

Local: Livraria da Vila – Loja Lorena

Endereço: Al. Lorena, 1731, Jardins – 3062.1063 – São Paulo/SP CEP: 01424-002

Obra publicada pela Editora Fórum.

Esta obra é uma homenagem ao Professor Celso Antônio Bandeira de Mello dos alunos da primeira turma do curso de pós-graduação stricto sensu, nível de doutorado, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) primeiro semestre do ano de 2009.

O tema escolhido foi a Intervenção do Estado nos Domínios Econômico e Social, dada a relevância, atualidade e diminuta abordagem pela doutrina, além de ter sido objeto de exposição oral e debates em sala de aula.

O prefácio tem a honrosa colaboração do Ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto, ex-aluno do Professor Celso Antônio Bandeira de Mello. Conta, ainda, com a participação especial do Professor Silvio Luís Ferreira da Rocha e da Professora Weida Zancaner, ambos também ex-alunos do Homenageado e, no caso específico da referida turma, professores substitutos em algumas aulas naquele semestre. Por fim, o corpo desta obra coletiva conta com a participação dos alunos que se dividiram para abordar, com base nos ensinamentos adquiridos, a citada temática.

2º Seminário Nacional de Informação e Documentação Jurídica

Fotos tiradas durante o 2º Seminário Nacional de Informação e Documentação Jurídica, que aconteceu entre os dias 13 e 15 de setembro de 2010, no Auditório do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

O Secretário de Jurisprudência e Biblioteca Jorge Tomio, o Presidente e Editor da Editora Fórum Luis Cláudio Ferreira e a bibliotecária Liz Anunciata, durante o sorteio realizado no 2º Seminário Nacional de Informação e Documentação Jurídica.
O Secretário de Jurisprudência e Biblioteca Jorge Tomio, o Presidente e Editor da Editora Fórum Luis Cláudio Ferreira e a bibliotecária Liz Anunciata, durante o sorteio realizado no 2º Seminário Nacional de Informação e Documentação Jurídica.
O presidente da Editora Fórum Luis Cláudio Ferreira, a bibliotecária do Senado Federal e Presidente da Comissão técnica do evento Edilenice Passos, a bibliotecária Liz Anunciata e o Secretário de Jurisprudência e Biblioteca Jorge Tomio.
O presidente da Editora Fórum Luis Cláudio Ferreira, a bibliotecária do Senado Federal e Presidente da Comissão técnica do evento Edilenice Passos, a bibliotecária Liz Anunciata e o Secretário de Jurisprudência e Biblioteca Jorge Tomio.

Fotos: Elvio Gasparotto

Gestão Pública sob (des)controle

– por Rodrigo Pironti Aguirre de Castro, publicado originalmente em seu blog.*


Assistimos cada vez mais perplexos aos desmandos e as freqüentes notícias de corrupção na Gestão Pública brasileira. Freqüentemente afirmarmos ser este um problema histórico, conjuntural da realidade política em nosso país, como se a solução dessas questões não fosse possível, ou pior, como se nós – cidadãos – nada pudéssemos frente ao “poder” político.

Talvez um dos pontos fundamentais para essa sensação de “desamparo” seja a escassez de real informação e transparência do Pode Público, que se limita – muitas vezes – a reproduzir dados contábeis e financeiros complexos e exaustivos, como se isso fosse inteligível ao cidadão “comum”, reduzindo drasticamente a possibilidade de controle das políticas públicas.

Controle! Esse deveria ser o foco de toda e qualquer gestão pública eficiente, pois não há transparência sem controle, não há atendimento de necessidades públicas sem controle, não há destinação eficaz de recursos sem controle, vale dizer, um Estado que justifica cumprir seu papel, mas não realiza e nem permite realizar um real controle de sua gestão não é um Estado eficiente e diligente, mas sim, servidor implacável da frustração do interesse público, e é sobre isso que os convido a pensar nessas breves e sintéticas linhas sobre o “descontrole” da gestão da coisa pública em nosso país.

Nesse ponto gostaria de chamar a atenção para um aspecto que me parece fundamental para que esses desvios de conduta dos gestores públicos sejam banidos em todos os poderes e funções do Estado, qual seja, a falta de um efetivo Sistema de Controle Interno, que para além do papel, contemple os requisitos constitucionais de implantação e estruturação, uma metodologia moderna e eficaz de fiscalização e atue de forma gerencial e preventiva ao cometimento das irregularidades.

Muito embora imaginemos tratar-se de um tema novo, a exigência de Controle Interno existe em nosso país no mínimo desde a Lei 4.320/64 (para mencionar um texto legal), e foi recepcionado como “sistema” pela Constituição de 1988, tendo merecido também destaque de tratamento na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/00). Ocorre que desde que foi exigida a implantação desse sistema, muito pouco – ou quase nada – havia sido feito, até que os Tribunais de Contas, já em meados da primeira década deste século, cientes e bem cumpridores de seu papel auxiliar no controle externo, passaram a exigir a comprovação de implantação desse sistema como condição para aprovação das contas dos Municípios e Estados.

A partir daí, Estados e Municípios saíram em disparada para aprovar suas leis de “Controle Interno” nos respectivos Legislativos, para que assim fosse possível apresentá-las aos Tribunais de Contas e justificar a possibilidade de aprovação de suas contas. Mas se a exigência dos Tribunais foi acolhida por grande parte dos Municípios e pelo Estado, onde então estaria o motivo para que esse Sistema fosse o grande propulsor do “descontrole” estatal? Inclusive ante as recentes notícias de falhas no Sistema de Controle Interno do Governo do Estado do Paraná.

A resposta para este questionamento é simples, algumas exigências básicas impostas pela Constituição e desejadas pelo cidadão para que esse sistema fosse realmente efetivo foram deixadas de lado; talvez por desatenção, talvez por falta de assessoramento técnico ou ainda por desinteresse político, o que fez com que, infelizmente, hoje tenhamos sistemas de controle interno implantados mas que, ao revés de permitirem um melhor aproveitamento e controle da gestão pública, servem à política do “descontrole” e funcionam como justificadores de condutas desarrazoadas dos gestores e malversação dos recursos públicos, de forma burocrática e não gerencial.

No Paraná, por exemplo, grande parte dos Municípios e o Estado se adequaram às exigências do Tribunal de Contas no tocante a aprovação da legislação de controle interno, mas em contraponto, permanecem totalmente “descontrolados”, pois a formatação legal do controle serviu apenas para cumprimento do requisito formal exigido – comprovação de que existe uma unidade de controle – mas não permitiu eficiência de gestão, redução de irregularidades e a salvaguarda do erário e do interesse público.

Basta uma simples conversa com qualquer servidor responsável pelo controle nestes entes para que nos seja revelado: “Temos a Lei, mas ela não funciona!”.

Motivos existem vários: dificuldade de implantação e definição de metodologia de risco coerente, falta de servidores qualificados ou de conhecimento técnico específico, desinteresse político na correta implantação e estruturação, completa falta de independência e autonomia do controlador, dentre outros.

O moderno enfoque da gestão pública brasileira não permite que o “sistema de controle interno”, um dos principais mecanismos de controle gerencial atualmente existentes em nosso Estado seja relegado ao acaso como pretendem alguns gestores.

É nesse sentido que, para além do mero controle de legalidade, é crescente nos Tribunais o denominado controle substancial (ou de legitimidade), que impõe não apenas a implantação formal do controle interno, mas principalmente o estabelecimento de parâmetros e metas objetivas e a real comprovação do cumprimento desses ideais.

Certo é que, após o importante primeiro passo dos Tribunais de Contas brasileiros como timoneiros da exigência de implantação desse sistema, assistimos ansiosos às diligencias e auditorias destas Cortes na verificação da eficiência dos controles internos e às respectivas punições aos gestores quando da constatação de ineficiência desses controles, pois quem sabe assim, possamos, muito embora sabedores de que fantasmas existem, dormir sem que sejamos assombrados por eles.

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* Rodrigo Pironti Aguirre de Castro
Autor da Obra “Sistema de Controle Interno: uma perspectiva do modelo de gestão pública gerencial”  e Consultor Jurídico especializado em Controle Interno Gerencial.

Blog: http://www.pmadvogados.adv.br/blog.php