O 1º Encontro FÓRUM: presencial, de corpo e alma reuniu todos os funcionários da editora pela primeira vez, após o início da pandemia, no SESC Palladium, em Belo Horizonte, na última segunda-feira, 16. Em um ambiente de interação e integração, o evento coincidiu com o 100º Café FÓRUM, reunião semanal online, às segundas-feiras, onde são alinhados direcionamentos estratégicos, apresentados resultados e compartilhadas ideias entre todos os membros da empresa. Com 90% do quadro de colaboradores consolidados no trabalho em home office, esses momentos são necessários para a manutenção da sinergia da equipe.
Antes do início das atividades coletivas, a prática da meditação e espiritualidade, conduzidos pela Diretora Executiva Maria Amélia Mello e pelo presidente Luís Cláudio Ferreira, respectivamente, foram mantidos como um convite a todas e todos estarem presentes e aproveitarem cada uma das atividades do dia.
A abertura ficou a cargo dos demais diretores. À frente da equipe de Operações, Adriela Costa ressaltou que “sementes serão lançadas e que todos e todas estejam de alma aberta para recebê-las”. Na sequência, o Diretor de Tecnologia da Informação – TI, Phellipp Adelário, falou sobre a resiliência da editora como um todo, desde a adaptação ao novo modelo de trabalho, superando os desafios tecnológicos, até os desafios peculiares de cada equipe. Marina Boense, Diretora de Relacionamentos Institucionais – RI, destacou o zelo, importante valor da empresa, que esteve no processo de adaptação de home office, mas também na preparação do encontro. Por fim, Débora Watanabe, Diretora de Marketing, relembrou o convite a um voo coletivo e desejou que todos pudessem participar e fruir de coração do encontro.
Novos membros
O momento também foi marcado pela apresentação dos membros de cada equipe que se juntaram aos times após a implementação do home office na empresa e, portanto, não conheciam todos pessoalmente. Em Operações, integraram a equipe Mariana Jéssica, Igor Pereira, Wellingthon Oliveira; na TI, John Wayder; no RI, Ulisses dos Passos, Paula Agostinho, Natália Fernandes, Maurílio Vieira; no Marketing, Rayssa Alves e Matheus Sousa e, no Jurídico, Thais Oliveira.
Primeira contratada em regime remoto de trabalho, Mariana Jéssica conta que o encontro foi importante para conhecer os demais colegas de trabalho. “Tinha muito contato pela demanda que faço com algumas pessoas e nunca as tinha visto pessoalmente. Chegar na reunião geral e dar rostos para os nomes foi de extrema importância para mim, é como se o sentimento de pertencimento mesmo da FÓRUM tivesse chegado na segunda, naquela reunião. E também pelo conteúdo e aprendizado que sempre levo. Nunca é só uma reunião. Sempre saio melhor em cada uma”, comemora.
Atividades: palestra e prática corporal
“Ser parte é imenso. E é do humano sentir o pertencimento, mas como posso ter esse sentimento se não sou inteiro?”. Com essas palavras, Maria Amélia apresentou Geni Nuñez que ministrou a palestra “Pertencimento, saúde mental e descolonização de si”. Indígena do povo Guarani, Geni é Psicóloga, mestra em Psicologia Social e doutoranda no Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas e trouxe à luz uma perspectiva descentralizada do homem na natureza. Sua visão, fruto de sua origem e de vasto estudo, fala da integração de tudo que é vivo e produz vida de forma orgânica, com respeito, sem julgamentos e sem o pensamento binário do humano.
Segundo ela, a culpa, o mérito e, por consequência, a comparação, que acompanham a tentativa de adequação a um padrão, qualquer que seja, produzem o adoecimento. Ela instigou os participantes a reconhecerem quais as suas naturezas, assim como a do pássaro é voar, do cachorro latir, do gato miar. Nomear o que dói, os limites de seu próprio território (corpo, mente e crenças) sem considerar o que está estabelecido em um processo de autodesconhecimento de si, com zelo e cuidado consigo é também um caminho possível para haver pertencimento a uma comunidade de forma sadia. A palestra encerrou com perguntas da plateia.
Após o almoço, Chico Pelúcio, integrante do grupo Galpão, prosseguiu com a segunda parte do encontro composto por práticas corporais. Todos os presentes fizeram exercícios de reconhecimento do próprio corpo, do entorno e da energia dos outros à volta. Caminhar ao redor da sala, perceber cada um, parar e iniciar com acordos coletivos não-verbais foram algumas das atividades, seguidas pela contação e encenação de histórias colaborativas e improvisadas.
Sentados em roda, como conclusão das experiências, foi feita uma partilha dos sentimentos evocados pelo encontro. De maneira geral, os participantes falaram da importância da vivência para a percepção da sintonia das equipes – que há muito trabalha sem a presença física dos colegas em seu dia a dia. Durante as falas destacou-se também que encontrar com aqueles com quem conversam diariamente por e-mail, chat ou telefone, e fazer práticas juntos, possibilitou a renovação e fortalecimento dos laços estabelecidos previamente nas relações de trabalho.
O encerramento oficial do evento foi marcado pela apresentação do vídeo institucional de 30 anos da empresa em um momento que emocionou a todos os presentes. No vídeo, os sócios Luís Cláudio e Maria Amélia falam brevemente o que inspirou a empresa, os valores e objetivos. No palco, os dois deram seus depoimentos sobre o dia finalizando o encontro.